Se
perguntarmos à maioria das pessoas qual é o seu maior desejo, certamente nos
dirão que é «ser feliz».
Mas a
felicidade é também o nosso sonho mais difícil de realizar. Dádiva dos deuses?
Uma capacidade inata que apenas meia dúzia de eleitos possui? Ou mera reação a
condições de vida privilegiadas?
Até
há bem pouco tempo as reflexões sobre esta temática não eram consensuais quanto
à verdadeira natureza da felicidade, mas agora uma nova abordagem - baseada em
descobertas recentes realizadas por cientistas, médicos, fisiologistas,
psicólogos e especialistas em comportamento - vem abrir novos horizontes e
revela-nos que, afinal, é possível pesquisar, em termos científicos, a questão
da felicidade.
Atualmente,
temos até fórmulas que nos ensina a ser felizes. Veja, a seguir algumas dessas
fórmulas.
Vale
a pena conferir!
1ª Fórmula que
selecionamos
O que
Stefan Klein nos apresenta em seu livro – A Fórmula da Felicidade - é
justamente essa viagem de descoberta que nos revela, pela primeira vez, o que é
de fato a felicidade, como pode ser aprendida e quais os fatores que mais
contribuem para a sua realização.
2ª Fórmula que selecionamos
O +
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(N x S)
|
+ Com/T
|
+
He
|
O é o valor de estar ao ar livre.
|
N é natureza.
S é interação social
|
Com é memórias da infância.
T é temperatura
|
He é alegria
de estar em férias.
|
O psicólogo britânico Arnall Cliff chegou a conclusão que a
felicidade é mensurada através de uma equação simples, como a mencionada acima.
Essa formula tem
alguns fatores limitantes a felicidade constante. Afinal não estamos de férias
todos os dias, portanto crie você mesmo a sua formula, tentando sempre buscar
alegria todos os dias, independente das situações. Uma dica interessante do Dr
Arnall é abusar das coisas simples como, estar ao ar livre, natureza, memórias
de infância para alcançar esse tão desejado estado.
Fonte:Espalhafatos Ano 2-Nº12-março
2013 .
3ª Fórmula que selecionamos
F = G + C + A
Sendo F = Felicidade, G = Genética
(50%), C = Condições como idade, sexo, estado civil e moradia (10%), A
= Atividades como se exercitar, fazer um curso ou viajar (40%).
Já não é de hoje que buscamos a fórmula da
felicidade. Todos queremos saber como se faz para ser feliz. Como não poderia
deixar de ser, pesquisadores da psicologia positiva como Martin Seligman (2002)
e Sonja Lyubomirsky (2008), dentre outros, resolveram participar desta busca e
propuseram uma fórmula. Eles concluíram que fatores como genética, circunstâncias da vida e atividades intencionais influenciam diretamente na
nossa felicidade. Compreender e adequar nosso cotidiano a essa fórmula nos
permitirá uma felicidade mais constante e que poderá ser aumentada
gradativamente.
Genética
A
primeira parte desta equação se refere às limitações que nossa genética impõe a
felicidade. Ela é responsável por cerca de 50% desta. A fórmula indica que
temos uma faixa fixa e amplamente herdada da qual nunca vamos fugir
(Lyubomirsky, 2008).
Embora possa parecer ruim, isso nos protege nos priores momentos, pois sempre
vamos voltar a nosso nível usual de felicidade. É uma espécie de molde
genético. Quanto mais conhecermos esse molde, mais poderemos tirar proveito
dele nos mantendo no nível mais alto de felicidade.
Circunstâncias de Vida
A
segunda parte da equação se refere às circunstâncias de vida. São
elementos externos como dinheiro, casamento, vida social, emoção negativa,
idade, saúde, religião, educação, clima, grupo étnico e gênero. Embora alguns
destes elementos possam mudar a vida para melhor, a má notícia é que costuma
ser impraticável ou custar caro realizar estas mudanças. Vejamos o que as
pesquisas apontaram (Seligman, 2002).
No
que diz respeito a dinheiro, Seligman afirma que “o poder
geral de compra do país e a satisfação média com a vida caminham decididamente
na mesma direção”. Entretanto, essa correlação desaparece a partir de certo
valor. As diferenças de país para país são mais difícil de estabelecer, pois é
necessário observar as outras circunstâncias citadas anteriormente.
No
item casamento, existe uma contribuição expressiva quando ele
está associado a uma relação que é fonte de prazer e não apenas uma obrigação
social. Cabe observar que os valores referentes ao casamento variam entre as
diversas culturas. No contexto da vida
social tudo indica
que pessoas mais felizes passam menos tempo sozinhas e tem uma convivência
social maior. O que não dá para afirmar é se as pessoas convivem mais porque
são felizes ou se é a felicidade que gera uma maior convivência.
Embora
exista uma crença popular que o sofrimento impede a alegria, as pesquisas não
confirmaram isso. Elas apontaram apenas uma correlação moderada entre emoções
negativas e
positivas. Uma dose grande de sofrimento diminui a alegria, mas não nos impede
o acesso à felicidade. O contrário também é verdadeiro, a felicidade não
garante que nunca teremos momentos tristes. Outro dado interessante é que as
mulheres experimentam mais emoções negativas e positivas que os homens, com
mais freqüência e intensidade.
No
elemento idade, a idéia de que o jovem é mais
feliz não se mostrou verídica. O mesmo aconteceu com o estigma do velho
ranzinza que reclama de tudo. O que muda com a idade é a intensidade das
emoções. Os extremos vão ficando cada vez mais raros.
A saúde se mostrou um elemento subjetivo. A
percepção e a capacidade de adaptação a uma adversidade variam de pessoas para
pessoa, e isso vai interferir diretamente em nossa felicidade. Uma doença
moderada não acarreta obrigatoriamente infelicidade, mas uma doença grave sim.
A religião é acusada de gerar culpa, repressão da
sexualidade, intolerância, e autoritarismo. Entretanto, as pesquisas indicam
que os indivíduos religiosos são um tanto mais felizes e satisfeitos que os não
religiosos. Para Seligman (2002), a razão disso é que elas infundem esperança
no futuro e dão significado a vida. Uma pesquisa com onze importantes religiões
mostrou que quanto mais fundamentalista a religião, mais otimista são seus
fiéis.
Educação, clima, grupo
étnico e gênero não apresentaram muita importância na
contribuição para felicidade.
Circunstância de Vida
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Efeito sobre a
felicidade
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Democracia rica versus Ditadura pobre
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Efeito intenso
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Ganhar mais dinheiro
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Pouco ou nenhum efeito a partir de certo valor
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Casar-se
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Efeito forte dependendo do contexto
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Estabelecer uma rica rede social
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Efeito forte
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Evitar eventos e emoções negativas
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Efeito moderado
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Envelhecer
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Menor intensidade das emoções com o tempo
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Estar saudável
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Depende da percepção e da capacidade de adaptação de cada
um – item subjetivo
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Ter uma religião
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Efeito moderado
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Conseguir o máximo possível de instrução
|
Nenhum efeito
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Fazer parte de um outro grupo étnico ou mudar-se para um
clima mais ensolarado
|
Nenhum efeito
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Quadro 1: Influência das
circunstâncias de vida na felicidade
Mesmo
que todas as circunstâncias externas nos favorecessem, ainda assim elas
responderiam por apenas 8 a 15% de nossa felicidade.
Atividades Intencionais
Por
último, e mais importante, estão às atividades voluntárias, aquelas que
dependem de nossa ação e que representam 40% da felicidade. Elas podem criar
uma mudança sustentável e gerar algo mais que prazer passageiro.
Segundo
Seligman (2002), o primeiro passo é entender que nossas emoções positivas estão
ligadas ao passado, ao futuro ou ao presente. Ao conhecer o modo como sentimos
(passado), pensamos (futuro) e vivemos (presente), podemos redefinir nossas
emoções direcionando-as de maneira mais positiva.
Passado
As
emoções relativas ao passado vão de contentamento, serenidade, orgulho e
satisfação a uma amargura irremediável ou uma raiva vingativa. Estas emoções
são fortemente determinadas pelas ideias que temos do passado. O ponto central
é que quanto mais eu acreditar que o passado determina o futuro, maior será a
tendência de deixar as emoções de lado e de viver a deriva. Eis ai a razão da
inércia de muita gente. Para Seligman, “...eventos negativos na infância não
levam necessariamente a problemas na idade adulta... Os efeitos do passado
foram superestimados”. As pesquisas apontaram que a genética tem um efeito
muito maior sobre nossa felicidade que as experiências do passado.
No
geral, em relação ao passado, apreciamos muito pouco os acontecimentos
positivos e damos uma ênfase excessiva aos negativos. Existem duas maneiras de
mudarmos isso, segundo Seligman (2002). A primeira atividade intencional que
pode gerar emoção positiva é a gratidão, pois ela
aumenta a apreciação dos eventos positivos vividos. A segunda é através do perdão, já que este diminui o poder que os
acontecimentos negativos têm de instilar amargura e permite reescrever a
história, transformando más lembranças em boas.
No
que diz respeito à gratidão, Seligman propõe dois exercícios. Um deles é
escrever uma carta, que deve ser lida pessoalmente, para alguém importante de
seu passado e que não sabe que teve essa importância. O outro é registrar ao
fim do dia, durante duas semanas, os bons acontecimentos. Nos dois casos ele propõe
que façamos uma avaliação de nosso nível de satisfação antes e depois do
exercício.
No
que diz respeito ao perdão, a idéia é re-significar as memórias de eventos
desagradáveis. Inicialmente precisamos entender porque nos apegamos tanto as
lembranças amargas do passado. Algumas razões apontadas começam pelo fato de
acharmos injusto perdoar. Como é possível perdoar alguém que fez mal a mim ou a
outra pessoa? Isso não seria uma forma de permitir que ela continue a fazer mal
aos outros? Ela não merece ser punida? Esse raciocínio nos leva a achar a idéia
do perdão injusta. Seria como virar cúmplice do culpado e uma falta de amor
pela vítima. O perdão impede a vingança que, nesse momento, é vista como justa
e natural. Entretanto
o perdão leva a neutralidade. Ele quebra a retroalimentação da emoção negativa.
A saúde física de quem perdoa em geral é melhor. Uma técnica usada para ajudar
na mudança da lembrança através do perdão é o Processo REACH. Ele consiste de 5 etapas: Recordar-se
da ofensa, Empatia para
entender o ponto de vista do outro, Altruísmo para tentar sobre pairar a questão,Compromisso com o perdão e Honrar a opção pelo perdão.
Resumindo,
em relação ao passado, temos 03 estratégias para aumentar a satisfação. A
primeira é abandonar a idéia de que o passado determina o futuro (intelectual),
a segunda é aumentar a gratidão (emoção) e a última é aprender a perdoar
(emoção).
Futuro
Algumas
das emoções relativas ao futuro são a fé, a confiança e a esperança. Para
qualificarmos a esperança devemos começar afastando as idéias pessimistas.
Quando outra pessoa nos faz uma acusação, geralmente conseguimos um resultado
melhor que aquele que assume a forma de autoacusação. O problema é que temos maior
dificuldade em conseguirmos um distanciamento quando as acusações partem de
dentro. Para Seligman (2002), “nossas explicações reflexivas são, em geral,
distorções. Não passam de maus hábitos de pensamento...”. Precisamos reconhecer
estas acusações para depois tratá-las como se viessem de outra pessoa. São
apenas crenças que merecem ser checadas quanto a sua veracidade. Devemos
contestar crenças para depois por esta contestação em prática.
Primeiro, com o objetivo
de reconhecer as acusações, propõe-se as seguintes técnicas:
- Registrar 05 eventos adversos
ao longo dia e contestá-los (durante uma semana);
- O Modelo dos 05 Cês
(Contrariedade, Crença, Conseqüências, Contestação e Capacidade) (vide exercícios neste site).
Para
uso específico na hora da contestação, eis quatro etapas a serem seguidas:
- Evidência –
Quais as evidências para esta crença?
- Alternativas –
Entre as causas, por que se apegar a pior? Buscar as alternativas
mutáveis, específicas e não pessoais;
- Implicações –
Quais as piores possibilidades? Descatastrofizar;
- Utilidade –
De que adianta insistir/ficar sofrendo? Como começar a mudar?
Presente
A
compreensão clara sobre a felicidade no presente está intimamente ligada a
nossa capacidade de distinguir lucidamente entre Prazer e Gratificação.
Prazer
No
caso dos prazeres a satisfação tem claros componentes sensoriais e fortemente
emocionais. São passageiros e envolvem pouco ou nenhum raciocínio.
Existem três
conceitos que podem contribuir para aumentar a felicidade momentânea em nossa vida:habituação, apreciação e atenção.
A habituação estabelece que o mesmo prazer repetido
com freqüência perde o efeito. Este processo de adaptação é um fato neurológico
intocável da vida. No cérebro, quanto mais redundante o evento, mais ele se
mistura a um fundo nebuloso. Aqui o fator tempo é crucial. Por isso, é
importante intercalar o prazer com períodos de tempo mais longos que geralmente
fazemos. Procurar descobrir o intervalo de tempo ideal para manter longe a
habituação e pegar a si mesmo de surpresa, é uma boa estratégia.
No
que diz respeito à apreciação, a rapidez da vida moderna e
nossa extrema preocupação com o futuro podem se insinuar de modo a empobrecer
nosso presente. Estamos sempre em busca de fazer mais em menos tempo. Para Fred
B. Bryant e Joseph Veroff, a apreciação (Savoring) é a atenção deliberada e
consciência diante da experiência do prazer. Eles propõem 05 técnicas visando à
promoção da apreciação:
- Partilhamento –
compartilhar uma experiência com outra pessoa;
- Formação
de memória – fazer uma fotografia mental
ou guardar uma lembrança concreta;
- Autocongratulação –
orgulhar-se e falar a si mesmo;
- Aguçamento
das percepções – buscar uma visão ampla do
contexto sem perder o foco nos detalhes e nas inter-relações;
- Absorção –
deixar-se envolver completamente não pensando, apenas sentindo.
A
implantação da idéia da atenção começa
com a observação que a desatenção permeia muito da atividade humana. Costumamos
agir e interagir automaticamente sem pensar. Precisamos mudar de perspectiva. A
atenção redobrada ocorre muito mais quando estamos num estado de espírito de
tranquilidade do que quando se vive as experiências com pressa e preocupação
com o futuro.
Finalizando
a questão do prazer, ele nos leva a uma vida que chamamos de “Vida Prazerosa”.
Gratificação
As gratificações são atividades que gostamos muito de praticar,
mas que não são sempre acompanhadas por qualquer sensação física ou componente
sensorial. Elas têm uma duração maior que o prazer, envolvem raciocínio e
interpretação, mas não criam hábito facilmente. Talvez o maior diferencial
entre elas e o prazer esteja no fato de serem apoiadas em nossas forças e
virtudes.
A
concentração total, a suspensão da consciência e a plenitude que a gratificação
produz é que definem o gostar dessas atividades. “Na verdade, a imersão total
bloqueia a consciência, e há uma completa ausência de emoções... essa distinção
é a diferença entre a vida boa e a vida prazerosa.” (Seligman, 2002). O pesquisador
Csikszentmihaly, em seu livro A Descoberta do Fluxo (1999), descreve o que ele
chama de Flow. No Flow,
não percebemos a passagem do tempo e fazemos exatamente o que queremos
desejando que não termine nunca. Enquanto no prazer existe um consumo e uma
ausência de construção, sem investimento e sem acumulo, no Flow parece existir a construção de um
capital psicológico.
“A
crença de que podemos alcançar a gratificação por caminhos mais curtos e evitar
o exercício das forças e virtudes pessoais é uma tolice...” (Seligman, 2002).
Para entendermos o que é felicidade precisamos distinguir entre prazer e
gratificação, precisamos saber distinguir entre vida prazerosa e vida boa.
Prazer
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Gratificações
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Fortes componentes sensoriais e emocionais
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Não são necessariamente acompanhadas por qualquer
componente sensorial – emoções podem estar ausentes
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Passageiro
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Duram mais que o prazer
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Pouco ou nenhum raciocínio
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Envolve raciocínio e interpretação
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Cria hábito facilmente
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Não cria hábito facilmente
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Apóia-se na satisfação imediata
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Apoiado em forças e virtudes
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Consumo, sem investimento e sem acúmulo
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Construção
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Habituação, apreciação e atenção
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Flow
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Exemplos: comer, massagem, orgasmo
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Exemplos:
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Vida Prazerosa
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Vida Boa
|
Quadro 2: diferenças
entre prazer e gratificação
Conclusão
Um bom
percentual de nossa felicidade (40%) depende diretamente de nossa vontade. Como
vimos, dentro do uso dessa vontade, algumas ações vão levar ao prazer e outras
a gratificação. Entretanto, os prazeres costumam ser intensos e imediatos,
surgindo facilmente e indo embora de forma rápida, sem deixar realizações ou
algo construído. São mero consumo de energia. Por outro lado, as gratificações
exigem esforço e habilidade no uso de nossas forças pessoais. Embora seus
resultados sejam duradouros e conquistados a médio e longo prazo, estes são
fontes constantes de felicidade. Quanto menos atalhos procurarmos, melhor!
A fórmula acima
mencionada foi descrita por Adriano Oliveira
Fonte: http://www.psimais.com/v1/artigos/a_formula_da_felicidade/a_formula_da_felicidade.html
E você, já tem sua fórmula para ser
feliz?